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INGRID DUARTE

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Formada em Teatro-Licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Trabalhou durante cinco anos no projeto de extensão "Quilombo das Artes" e "Teatro na escola", como ministrante de oficinas de teatro e dança nos bairros Navegantes, da cidade de Pelotas, e também nas cidades de Pedro Osório e Cerrito/RS (entre os anos de 2010 a 2015) trabalhos que fortaleceram e validaram sua formação como ARTE EDUCADORA. Participou de inúmeras oficinas de aperfeiçoamento de técnicas de atriz como: dramaturgia, improvisação, dança contemporânea, canto, clown, bufão, tambor, literatura, contação de histórias, palhaçaria e escritas negras.

Atuou em várias peças como atriz, diretora e dramaturga. Foi uma das criadoras da Cia. de Artes Aleatórios, na qual trabalhava com peças teatrais, oficinas, stand up comedy, improviso, dança e animações em festas. Foi intérprete criadora no espetáculo infantil de dança contemporânea Algodão doce. Fez parte do grupo pelotense Tholl, atuando como atriz no espetáculo Circo de Bonecos, além de ter sido professora de teatro e expressão corporal no mesmo espaço. Voltou a ser arte-educadora de teatro na EMEI Casa da Criança Dr. Augusto Duprat, em Rio Grande, durante três anos, lecionando para crianças de 3 a 6 anos de idade. Ainda é importante ressaltar os cursos que fez sobre filosofia africana, sobre religiões afro brasileiras, teatro negro, dramaturgia preta e também sobre mulheres negras, políticas e estratégias do povo negro, pois foram esses movimentos que fortaleceram sua identidade e que dão horizonte e reflexão do tipo de artista que é/está hoje.

Atualmente, é ativista do movimento feminista preto, atriz, encenadora, dramaturga e produtora da Companhia Teatral Filhas de Tereza. O espaço e coletivo se dedica há mais de quatro anos à pesquisa (ação) sobre o Teatro Negro e aprofundamentos e criação de teorias próprias de éticas e estéticas do teatro preto, levando à cena espetáculos que nomeiam como estéticas do Afrontamento e Afrocinas (para passar adiante conhecimentos). Desde o início da pandemia de COVID-19, a artista entrou em um processo de auto significação ou autodefinição de vida, que chama de AYO XIRE, um projeto íntimo, poético e livre que fala sobre expansão e liberdade dos EUS de si, entre a palhaça Balestina até espiritualidade Tereza, de Dengos (afetividade), às escritas de gingas e tudo sobre o que quer deixar para o mundo (identidade e marca), dividido em 5 Experimentos AfroCênicos Afrofuturistas para Atravessar tempos PANDÊMICOS. Os projetos pesquisam o ritmo das tradições orais, das poesias pretas e de religiosidades de matriz africana para criação de contações de histórias, audiolivros, E-books animados, zines e, futuramente, peças teatrais, em busca de maior CONEXÃO ANCESTRAL e consciência do seu eu presente no mundo.

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